No dia primeiro de dezembro é comemorado o “Dia Mundial do Combate à Aids”. O mais importante nessa data é não só conscientizar a população com relação à prevenção, como também discutir a inclusão do portador na sociedade.
Na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), o vírus HIV, seu causador, ataca as células de defesa do corpo. Com isso, o organismo fica vulnerável e não consegue se defender adequadamente contra diversos tipos de enfermidades, desde um simples resfriado até um câncer.
Na década de 80, quando foi descoberto, ser soropositivo era sinônimo de morte anunciada. Hoje, com os medicamentos distribuídos gratuitamente pelo governo, é possível viver mais e com qualidade de vida. O mais indicado para isso é fazer o teste sempre quando passar por uma situação de risco.
De acordo com Ivone de Paula, gerente da área de prevenção do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, a Aids pode ser contraída por meio do sexo vaginal, anal ou oral, o último principalmente se o indivíduo tiver feridas, como aftas, na boca. “O melhor modo de evitá-la é usando preservativos. A presença ao mesmo tempo de outra DST, como sífilis, herpes ou gonorréia, por exemplo, aumenta o risco de contágio”, comenta.
Há outras maneiras de contrair o HIV, como:
- Usuários de drogas injetáveis compartilhando agulhas;
- Tatuagem e piercing se houver material contaminado;
- Transfusão de sangue;
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez.
É importante reforçar: saliva, suor e lágrimas, abraços e o uso de talheres ou pratos, entre outros, não transmitem a doença. Para Claudia Hardt, colaboradora da área de Escolas do Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, ainda há muita falta de informação sobre o assunto. “Para mudar o comportamento das pessoas, é necessária uma divulgação maior, com um vocabulário acessível e de modo simples, para podermos conscientizar a partir da infância”, comenta.
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