Mulheres
que se sentem em um relacionamento seguro apresentam uma queda no desejo
sexual após alguns anos de casamento. Essa é uma afirmação comprovada por
pesquisadores em diversos
países do mundo e mais, a crise dos 7 anos passou para 4!!!
Esse
problema é mais comum que você imagina, pois além da “estabilidade emocional” e da “segurança
do casamento” existe a Síndrome do Desejo Sexual Hipoativo (DSH). Acredite:
35% da população brasileira possui DSH. Esta síndrome é uma disfunção feminina na
qual, aos poucos, as mulheres vão perdendo o desejo sexual, afetando sua saúde
e bem estar. Pode ter causas tanto físicas quanto psicológicas.
Os
primeiros sintomas são cansaço, irritação e dor de cabeça. Algumas mulheres evitam
o marido, o sexo e não têm coragem para conversar, o que interfere no casamento.
Outras, para não perder o marido, fingem ter orgasmo e mantêm a relação, mesmo
sem prazer. De qualquer forma, o parceiro sente-se rejeitado e muitas vezes,
desiste de entender o que está acontecendo, fica displicente dentro de casa e,
por fim, abandona o casamento.
A
falta de conhecimento do próprio corpo está associada aos problemas sexuais de
54% das brasileiras. Mas outras causas também podem estar presentes como: alterações
hormonais, medicamentos de uso contínuo, infecções vaginais, nódulos dolorosos,
estresse, depressão, ansiedade, influências culturais negativas, traumas na
infância ou abuso e violência sexual.
O
tratamento deve ser direcionado à origem do problema (físico ou psicológico). Portanto
você deve, inicialmente, ser examinada pelo seu ginecologista e
endocrinologista para verificar a presença ou não de causas orgânicas.
Descartando essa possibilidade, inicia-se uma avaliação e tratamento psicoterápico, com psicólogos ou psiquiatras.
Lembrando que o tratamento completo é gradual e por tempo prolongado.
Independente
da causa e do tratamento médico, você deve seguir alguns passos para despertar
esse desejo adormecido. A seguir:
1°)
Altere sua rotina. Saia para jantar a sós com seu parceiro. Permita-se ficar livre
de preocupações, esqueça tudo ao seu redor e simplesmente namore. Passe boa
parte do dia se preparando para esse momento. Arrume os cabelos, unhas, escolha
uma roupa legal, sapatos, maquiagem, passe hidratante no seu corpo, perfumes afrodisíacos, sinta-se desejada.
Sinta-se bem consigo, sinta-se gostosa e linda.
Assim você vai começar a estimular seu cérebro.
2°)
Durante o jantar escolha pratos mais leves, tome um drinque ou vinho para
ajudar a se soltar. Conversem sobre temas picantes, lembre de momentos super
quentes que vocês tiveram, pergunte do que ele gosta, fale do que você gosta. Enfim, falem “bobagens”!
3°)
Na volta para casa ou em um motel, fiquem apenas de roupas
íntimas. Acariciem-se por alguns minutos.
Atenção: é proibido tocar nos genitais e mamas. Eleve o prazer, aguce os sentidos, utilize sprays comestíveis (podem esquentar ou gelar em contato com o corpo), excitam e
são muito saborosos.
4°)
Depois de estimulados vários pontos no corpo do casal, vocês poderão passar
para as carícias nas partes íntimas. Os géis comestíveis são excelentes para essas áreas. Aplique no local, massageie
e sopre suavemente; irão esquentando, excitando ainda mais o casal. Prolonguem
o prazer ao máximo, não tenham pressa, fiquem apenas na fase oral. “A pressa é
inimiga da perfeição”. É o fim do prazer! O
desejo e a excitação dependem não só dos toques,
mas também do compartilhamento de sensações, aromas e fantasias. Converse, exponha seus sonhos secretos, suas fantasias,
fale “bobagens”. Todo o conjunto estimula o desejo.
5°)
Finalmente a penetração e o orgasmo são permitidos. Mas vá com calma, quando sentir
que está quase lá, diminua o ritmo e recomece vagarosamente.
O
relacionamento e desejo sexual são super importantes na manutenção do clima
amoroso, do respeito e da cumplicidade do casal. Uma conversa sincera e
respeitosa é fundamental para que o casal cresça e aumente cada dia mais seu
amor e cumplicidade.
Se
mesmo seguindo estes passos você não sentir maior desejo, procure um
especialista na sua cidade. Comece pelo ginecologista e endocrinologista, descartando
as razões físicas, procure uma psicóloga. Lembre-se: é mais comum do que você
imagina e pode ser resolvido.
Valentyne Boutique Sensual
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