Durante o verão, a região Sudeste tem os maiores índices de radiação
ultravioleta do Brasil e até de outros países É o que aponta uma
pesquisa da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no sul de Minas Gerais. Foram dez anos de estudos até essa descoberta.
Esse recorde vem da inclinação do planeta. Quando a terra gira
inclinada 23 graus, o Sudeste brasileiro é a parte da Terra que fica
exposta diretamente aos raios solares.
"O sol passa a pino nessa época do ano e nós temos grandes quantidades
de radiação, entre as mais altas dos planeta", afirma o professor Marcelo
de Paula Corrêa, coordenador de mestra da Unifei.
Durante o estudo, os pesquisadores brasileiros compararam o índice de
radiação ultravioleta na França com o índice registrado aqui no Brasil.
Lá, em pleno verão, quando o sol está muito forte, os franceses recebem
um índice de, no máximo, nove. No Brasil, com o céu nublado, portanto
sem sol, o índice é oito, podendo chegar a dez.
"Por exemplo, tivemos agora, há poucos minutos, um índice superior a
dez. É muita coisa. Um índice superior a dez, por exemplo, equivale a
uma exposição de dez minutos para causar um dano na pele de uma pessoa
mais sensível”, alerta o professor.
A Organização Mundial de Saúde adotou essa escala em 2000. Ela vai de
zero a 11, que é de baixa radiação até a extrema, quando o sol deve ser
evitado. Existem dois tipos de raios ultravioleta: o UV-A, que penetra
mais profundamente na pele e leva ao envelhecimento precoce, e o UV-B,
que atinge só a superfície, mas pode provocar doenças de pele e até um
câncer.
O filtro solar é o maior aliado, mas ainda é comum encontrar pessoas
tomando sol com pouquíssima proteção. No verão, o horário mais indicado
para tomar sol é até ás 9hs e depois das 17hs, porque o sol é quente,
mas tem menos raios.
Fonte
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