Blog da Paulinha

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30.6.12

A Importância da Queratina para os Cabelos

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

A Importância da Queratina para os Cabelos
A queratina é uma proteína fibrosa que ajuda no processo de formação da estrutura do corpo. Essa proteína é constituída de 15 aminoácidos, sendo a cisteína a mais predominante. A queratina ajuda a formar as unhas e os cabelos.
A queratina tem a função de envolver o fio com uma película, tornando-o mais resistente e com mais elasticidade. Além disso, fortifica, hidrata, reestrutura e dá brilho aos cabelos.



Quando usar a queratina?

O cabelo já possui normalmente a queratina, mas devido às agressões químicas — coloração, poluição, descoloração, cloro e raios solares — ele acaba perdendo essa proteína. Por isso é importante fazer a reposição de queratina nos fios.
A Importância da Queratina para os Cabelos

Tratamentos com Queratina

Existem algumas técnicas de aplicação da queratina. As principais são:
  • Nanoqueratinização
  • Cauterização
  • Plástica capilar
  • Reestruturação
A nanoqueratinização é feita com uma escova ligada a um aparelho contendo queratina líquida. Essa escova é passada nas mechas, liberando a queratina em forma de vapor. A finalização é feita com a chapinha de cerâmica.
A cauterização, ou plástica capilar, é feita em etapas: limpeza dos fios, hidratação, carga de queratina, aquecimento com chapinha (para maior penetração do produto) e finalização com silicone. Saiba mais detalhes sobre cauterização capilar.
Para que o tratamento seja eficiente, é recomendado fazer 3 ou 4 sessões, com intervalos de 20 dias.
A reconstrução capilar pode ser feita em todos os tipos de cabelos, desde os virgens até os que passaram por processos químicos e estão opacos, ásperos, ressecados, embaraçam ou quebram com facilidade. O processo deposita nos fios proteínas, queratina, aminoácidos e minerais, que são hidratantes essenciais para a estrutura física dos cabelos, pois tratam as camadas externas dos fios e são responsáveis pelo brilho, maciez e pelo balanço natural dos fios.

Cuidado com o excesso de queratina

Quando, entretanto, não há agressões à fibra capilar e o cabelo é tratado com muitos produtos à base de queratina, há um enrijecimento desnecessário na fibra — podendo ocasionar ressecamento dos fios. Por isso, saiba dosar a quantidade de produtos capilares com queratina.

Sugestões de queratina líquida

Depois que os cabelos são submetidos a tratamentos como a nanoqueratinização e cauterização, é importante dar manutenção às madeixas. Você pode comprar queratina líquida e usar juntamente com seu hidratante capilar. Para cabelos muito danificados, esta hidratação deve ser feita toda semana. Ou então colocar um pouco de queratina líquida nos fios algumas horas antes de lavar. Evite deixar a queratina muito tempo nos cabelos.

29.6.12

Mega Promoção até 30/06

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Compre 1 Livro da autora 

Paula R. Cardoso Bruno, 

seja Impresso ou EBook pelo site até 30/06

ganhe 1 EBook de sua preferência, 


entre os títulos da autora.




Regulamento:

1. Após a compra do Livro ou EBook no site e a confirmação do pagamento até às 23:59 de 30/06/2012 , o comprador deverá enviar o print ou comprovante para o e-mail da autora mapalu@ig.com.br, informando seu nome, Cidade e Estado informado no momento do cadastro no site e qual EBook quer receber gratuitamente. 

2. O envio do comprovante ou print deverá ser feito até 31/07/2012.

3. Os títulos da autora estão disponíveis aqui.

29.6.12

Receita: Amendoim praliné

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Sempre quis ter essa receita. Adoruuuuuuuuuuuu.
Aproveitem!




  • 2 xícaras (chá) de amendoim torrado
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • meia colher (chá) de fermento em pó
  • 2 colheres (sopa) de Chocolate em Pó Solúvel 

MODO DE PREPARO

  1. Em uma panela de fundo largo, coloque o amendoim, o açúcar, o fermento, o Chocolate e meia xícara (chá) de água
  2. Leve ao fogo médio, mexendo de vez em quando
  3. Quando começar açucarar, mexa vigorosamente, sem parar, até secar bem
  4. Retire do fogo e deixe esfriar em uma assadeira

26.6.12

Era Uma Vez... O Espetáculo

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |


O Teatro Municipal Ludovico Riedi será palco do Espetáculo

 "Era Uma Vez..." que abordará a união da cultura Italiana 

com a Brasileira em uma divertida comédia. 


Ingressos estão à venda na Biblioteca Pública, no Teatro 

Municipal e com os integrantes do grupo por apenas R$ 12,00 

Estudantes pagam meia-entrada (R$6,00).

Elenco

Raquel Urio Matêus Bonaldo, Ana Siolari, Gisele Ramos, 
Lucas Gonçalves, Vitor Dessanti,Amanda Freitas

26.6.12

Você trabalha horas sentada em frente ao computador?

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Exercícios para evitar problemas na coluna

Exercícios para a Coluna

As dores na coluna são frequentes entre a maioria dos trabalhadores. Aproximadamente 80% da população mundial sofre com esse problema. Quais são os principais motivos que causam esse problema?
Algumas causas mais frequentes para o problema são a má postura, a falta de alongamento, o estresse e as várias horas na mesma posição, principalmente em frente ao computador. Entre as mulheres, as dores na coluna podem ser resultado do calçado utilizado diariamente. Eles precisam ser confortáveis, com saltos largos entre dois a cinco centímetros. Os sapatos muito baixos diminuem a absorção de impacto, já os altos e com salto fino dão instabilidade e acabam forçando a coluna.
Exercícios para evitar problemas na coluna

 O que fazer para evitar as dores na coluna?

Cuidados diários com a postura são fundamentais. Tanto as pessoas quanto as empresas precisam ter a consciência desses cuidados para melhorar o dia-a-dia dos brasileiros. Além de alongamentos, o ajuste ergonômico dos postos de trabalho é muito importante. Cadeira e computador ajustados na posição correta evitam que os funcionários fiquem curvados, por exemplo.
Em relação aos sapatos utilizados com frequência, é preciso que eles sejam confortáveis, com saltos largos entre dois a cinco centímetros. Os sapatos muito baixos diminuem a absorção de impacto, já os altos e com salto fino dão instabilidade e acabam forçando a coluna.
Nos afazeres domésticos também é necessário prestar atenção na coluna. Ao pegar algo do chão ou erguer peso é importante flexionar os joelhos. Outra dica é evitar fazer a mesma atividade durante muito tempo. Muitas pessoas deixam para passar roupas em um único dia da semana e fica nesta atividade durante horas, o que acaba sobrecarregando o corpo. O ideal é dividir os afazeres para não gerar estresse físico.

Quais os exercícios mais indicados?

Alongamentos

Alongamentos associados a qualquer outro exercício (ginástica em geral, musculação, esportes, corrida) gera alívio de estresse e ganho de força e condicionamento.
Além de ginástica laboral, há algum tratamento que pode ser feito com frequência em quem já apresenta um quadro mais agravado?
Para quem sofre com dores nas costas constantemente alguns tratamentos, além da ginástica laboral, são indicados:

RPG

Método fisioterapêutico de avaliação e tratamento das disfunções posturais e dos movimentos através de oito posturas globais. Procura não apenas tratar o sintoma, mas buscar a sua causa. Baseia-se em trabalho corporal ativo, onde as posturas praticadas terão um papel de tração em todas as cadeias musculares. A RPG proporciona um tratamento personalizado, individual, ativo e progressivo, já que cada paciente reage de maneira diferente a um problema.

Acupuntura

O tratamento é realizado através da estimulação de pontos específicos espalhados pelo corpo nos canais de energia. Ao serem estimulados, eles produzem efeitos analgésicos, relaxantes e anti-inflamatórios.

Osteopatia

Relativamente nova, a técnica tem se mostrado eficiente nos ajustes posturais e articulares. Trata-se de uma ciência em que o terapeuta procura fazer com que o corpo do paciente desenvolva equilíbrio e funcionalidade.

Fisioterapia

 É voltada ao entendimento da estrutura mecânica do corpo. A fisioterapia previne e trata distúrbios de biomecânica e funcionalidade humana em qualquer idade, decorrente de alterações de órgãos e sistemas humanos. Estuda ainda os efeitos benéficos que os recursos físicos e naturais possuem sobre o organismo das pessoas, para que sejam aproveitados da melhor forma.

25.6.12

Oclusão Venosa

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Seguindo com a nossa série de postagem sobre doenças oftalmológicas, vamos falar hoje sobre Retinoplatia Diabédica.
Você pode conferir também as matérias sobre Buraco Macular, Descolamento da Retina e Retinoplatia Diabética.

Bjkas.
Paulinha

OCLUSÃO DA VEIA CENTRAL OU DO RAMO DA VEIA CENTRAL DA RETINA

Esta entidade é muito observada pelo especialista em retina. Existem dois tipos de oclusão da veia da retina, oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR) e oclusão da veia central da retina (OVCR) e é importante a diferenciação destas duas entidades pelo especialista em retina pois o tratamento apresenta-se diferente.

Oclusão de Ramo da Veia Retiniana (ORVR), fig. 1, abaixo.

O sangue portador de nutrientes e oxigênios que chega ao olho pelas artérias tem que ser drenado pelas veias. ORVR significa que um ramo venoso responsável pela drenagem de determinada regiao da retina foi ocluído. Esta oclusão geralmente ocorre aonde a artéria cruza a veia. Quando ocorre a oclusão, o sangue que chega na retina pela artéria não tem para onde ser drenado pois a veia esta obstruída e sendo assim este começa a extravasar dentro do tecido retiniano gerando hemorragia e “inchaço” do tecido retiniano e assim diminuição da visão. A doença pode afetar tanto indivíduos jovens quanto adultos.

O desenvolvimento desta doença pode estar associada a presença de outras entidades como colesterol elevado, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, cigarro, doença cardíaca, doenças inflamatórias e infecciosas, alteração da coagulação e viscosidade sanguínea e glaucoma. Sendo assim, o paciente deve ser encaminhado a médico especialista para investigação destras outras entidades.

O diagnóstico consiste no exame de mapeamento de retina associando a angiografia de retina e se necessário tomografia de coerencia óptica (OCT).

A redução da visão ocorre quando a oclusão leva conseqüências à região central da retina denominada mácula e ou há desenvolvimento de vasos anormais no fundo do olho que causam hemorragias e com isto obscurecimento visual. Alguns pacientes se queixam de aparecimento de “teias de aranha”como sintoma de inicio de sangramento.

O tratamento vai depender do tipo de complicação gerada a macula ou se há sangramento dentro do olho e qual a gravidade deste. Dentre os tipos de tratamento disponíveis temos o que utiliza laser e ou medicação injetada dentro do olho como triancinolona e antiangionênicos como Lucentis e Avastin e ate vitrectomia pars plana.

Embora injeção dentro do olho possa soar doloroso ela é relativamente segura de ser realizada, praticamente indolor e bastante tolerável.

Devido a ORVR ter a capacidade de gerar complicações futuras como inchaço de retina, sangramento dentro do olho e ate descolamento de retina, exames regulares de mapeamento de retina regular deve ser realizado.

Oclusão da veia central da retina (OVCR), fig. 2, abaixo, é a oclusão da parte final da veia da retina, localizada no nervo óptico, que drena o sangue da retina. Os fatores sistêmicos para a oclusão de ramo mencionados acima também são fatores de risco para oclusão de veia central da retina. Sendo assim, é recomendado que ampla solicitação de exames laboratoriais com intuito de detecção destas doenças, principalmente se a oclusão for nos dois olhos.

Existem duas formas de oclusão: a isquêmica e a não isquêmica a depender do grau de obstrução da veia. A diferenciação entre as duas formas é de extrema importância porque pode apresentar gravidade de evolução diferente já que a forma isquêmica tem evolução mais grave porque pode gerar neovascularização e ate predispor o desenvolvimento de glaucoma. Nestes casos o tratamento a laser é fundamental. Pacientes com o episódio de acontecimento recente devem ser acompanhados freqüentemente com o objetivo de detecção precoce e tratamento desta complicação.

O aparecimento de edema de macula e também de não perfusão também pode acontecer na oclusão de veia central causando perda visual grave.

Os exames complementares que podem ajudar no diagnóstico e tratamento desta entidade são a angiografia, campo visual, eletroretinografia e tomografia de coerência óptica.
O tratamento desta doenca envolve desde a aplicação de laser, fig. 3, abaixo, até uso de medicamentos intraoculares, fig. 4, abaixo, como triancinolona e antiangiogênicos como Avastin e Lucentis e cirurgia de Vitrectomia pars plana a depender dos resultados dos exames clínicos e complementares. 


Fig. 1. Fundo de olho de oclusão de ramo da veia da retinaFig. 2. Fundo de olho de oclusão da veia central da retina
Fig. 3. Cicatrizes de marcas de laser pós tratamentoFig. 4. Demonstração de injeção de medicação dentro do olho

23.6.12

Como colocar o seu Bebê no Bebê Conforto com segurança

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |


22.6.12

Alerta - E-mail´s falsos

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Acredito que eu não seja a única que tem a sua caixa de e-mail lotada de spans e e-mails falsos enviados por hackers ou seja lá que tipo de gente, por isso resolvi fazer essa postagem. 
Para muitos poderá soar como "sem sentido" ou mesmo desnecessária, mas acredite, tem muita gente pela rede que mal sabe abrir um e-mail, então vamos a alguns alertas e dicas para se proteger. 

O primeiro sinal de alerta é verificar a autenticidade do remetente. 
No meu caso nem sou correntista do banco HSBC e como você pode verificar na imagem printada da minha caixa de spam, recebi um e-mail do banco com o assunto "Comunicado". 


Só o fato dessa mensagem chegar já é um sinal de alerta para não clicar. NÃO CLIQUE POR MAIS CURIOSO QUE ESTEJA!
O segundo passo é verificar o remetente. Como já comentei, esse print é da minha caixa de e-mail e no IG, se você posiciona o cursor do mouse sobre o e-mail ele abre uma janelinha informando os dados do remetente.  

Estão vendo como não tem nada a ver com o banco? 
É apenas mais um golpe que pode ter como finalidade inserir algum tipo de vírus no meu computador, instalar algum trojan ou uma infinidade de coisas. 
Para me prevenir, marquei todos os e-mail´s e excluí definitivamente as mensagens de spam da minha caixa de e-mail. 


Uma dica!
Antes de excluir tudo, dê uma olhada para verificar se algum e-mail que você esteja realmente esperando foi, por um motivo qualquer, para na caixa de spam. Acontece! Acredite. 

Bem... Fica essa dica da Paulinha.
Bjkas e até a próxima.
Paulinha

Gostou? Tem alguma sugestão? Comente. Divulgue.

21.6.12

Receita: Arroz Doce

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |



  • 1 litro e meio de leite
  • 2 xícaras de arroz (já lavado)
  • 3 xícaras de açúcar
  • Canela em pau (quantidade a gosto)
  • 1 lata de leite condensado
  • Uma panela bem grande para que o leite ferva e não derrame

MODO DE PREPARO

  1. Cozinhar o arroz no leite, juntamente com a canela
  2. 20 minutos depois, mexer de tempos em tempos, acrescentar o açúcar, deixar mais 20 minutos e logo em seguida acrescente o leite condensado e deixar mais 20 minutos
  3. Colocar em uma linda travessa
  4. Essa receita é de família
  5. Uma delícia, esse é o verdadeiro arroz doce

20.6.12

Segurem-se ~> Full teaser trailer Amanhecer Parte 2

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Ok... Ok... Surtandooooooooooooo
#ChegaNovembro urgente!

20.6.12

Retinopatia Diabética

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Seguindo com a nossa série de postagem sobre doenças oftalmológicas, vamos falar hoje sobre Retinoplatia Diabédica.
Você pode conferir também as matérias sobre Buraco Macular e Descolamento da Retina.

Bjkas.
Paulinha


Retinopatia Diabética

O “diabetes mellitus” (DM) é uma síndrome metabólica complexa em que ocorre uma deficiência relativa ou absoluta de insulina, afetando o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Estima-se que no Brasil 7,6% da população urbana entre 30 e 69 anos apresente DM, sendo que 46% dos casos não sabem ser portadores.1
A doença está associada a complicações crônicas cardiovasculares, do sistema nervoso autonômico e microvasculares. Uma das complicações microvasculares mais importantes do DM é a retinopatia diabética (RD). No Brasil, estima-se que metade dos pacientes portadores de DM seja afetada pela RD, sendo responsável por 7,5% das causas de incapacidade dos adultos para o trabalho. A prevalência de todos os tipos de retinopatia em diabéticos aumenta com a duração da doença. Após 20 anos de doença, aproximadamente 99% dos portadores de DM tipo 1 e 60% dos tipo 2 tem algum grau de RD.
Todos os pacientes diabéticos necessitam de exame fundo de olho e a freqüência deste vai depender dos achados no exame inicial. A Academia Americana de Oftalmologia recomenda que pacientes diabéticos tipo 1 devem ser examinados 5 anos após o diagnóstico da doença2, pois o acometimento retiniano raramente é encontrada antes deste período.3 Já os diabéticos tipo 2 devem ser examinados assim que diagnosticados,2 porque algum grau de retinopatia pode ser encontrada neste momento.
A fisiopatogenia está relacionada a vários fatores, contudo o “Vascular Endothelial Growth Factor” (VEGF), tem fundamental importância no desenvolvimento da doença. O aumento de VEGF intravítreo esta associado à quebra da barreira hematoretiniana com aumento da permeabilidade vascular causando edema retiniano4 e estímulo ao crescimento de células endoteliais e neovascularização.
O desenvolvimento da RD é um processo multifatorial. O dano retiniano que caracteriza a doença resulta do extravasamento e não perfusão capilar.5 Achados de fundo de olho se caracterizam por microaneurismas, hemorragias, exsudatos lipídicos e algodonosos e neovascularização como mostra a figura 1, abaixo.
Em relação à exsudação, material lipídico extravasa para dentro da retina desorganizando a sua arquitetura podendo até gerar descolamento de retina. Já em relação à isquemia, se esta ocorrer na região macular, o paciente rapidamente experimentará perda da visão e ou do campo visual, e se ocorrer na periferia, estímulo a proliferação de neovasos pode causar sangramento intraocular e descolamento de retina e conseqüentemente, cegueira.
A RD geralmente tem a tendência de com o tempo progredir causando maior lesão retiniana anatômica e funcional e portanto perda visual. Atualmente é classificada em 2 categorias, a RD não proliferativa (RDNP) que por sua vez é classificada em leve, moderada e grave e a RD proliferativa (RDP), que é classificada de precoce e alto risco.6
O edema macular diabético (EMD) é uma das principais causas de perda visual na RD podendo estar presente tanto na RDNP como na RDP, é classificado em a) não clinicamente significativo, b) clinicamente significativo (EMDCS) que pode ser focal ou difuso, c) maculopatia isquêmica, com ou sem EMDCS, d) edema macular cistóide.7
Ao detectar através do mapeamento de retina a presença de RD, esta será classificada e conforme o estágio, outros exames complementares podem ser solicitados para diagnóstico, tratamento e seguimento, são eles:
1. Angiofluoresceinografia
2. Tomografia de Coerência Óptica
3. Ultrasonografia Ocular
Tanto o oftalmologista quanto o generalista ou endocrinologista, devem ter em mente que o tratamento da RD visa intervenção primária e secundária. Na primária o objetivo da terapêutica visa o controle da hipertensão arterial sistêmica, colesterol, visto que estudos observacionais sugerem que a dislipidemia aumenta o risco de RD, particularmente o edema macular.
Contudo, é o controle glicêmico que tem maior importância na incidência de RD, tendo os estudos epidemiológicos mostrado forte relação entre o nível de HbA1c e a progressão e incidência de RD.
Já o tratamento secundário consiste em aplicação de laser e medicações intra-vítreas(Fig. 2, abaixo).
O tratamento de escolha para a RDNP grave ou RDP é a panfotocoagulação, fig. 2, abaixo, na qual marcas de laser são aplicadas por toda a retina poupando a região macular.8 Entretanto, em certos casos, existe a necessidade de realização de Vitrectomia Pars Plana, como nos pacientes com RDP avançada incluindo aqueles casos em que há hemorragia vítrea inabsorvida ou fibrose, áreas de tração envolvendo ou ameaçando a região macular e, mais recentemente, em edema macular persistente devido a tração vítrea.9
Para o EMDCS com características focais, já é estabelecido o tratamento através de laser aplicado diretamente nos microaneurismas, entretanto insatisfatórios resultados são obtidos para os indivíduos com EMDCS difuso.
Nos últimos anos várias medicações para tratamento de doenças retinianas tem sido desenvolvidas e ajudado no tratamento do EMDCS difuso. Entre elas temos os corticóides. O Acetato de Triancinolona tem potente ação anti-inflamatória e antiangiogênica e tem sido usado no tratamento de EMD, fig. 3, abaixo.10
Mais recentemente, agentes antiangiogênicos foram descobertos e estão sendo utilizados para o tratamento da RD tanto a proliferativa como o EDM, pois estas medicações tem a propriedade de suprimir o “Vascular Endothelial Growth Factor” (VEGF) importante fator de desenvolvimento da doença.
Entre estes agentes temos o Pegaptanib (Macugen; Pfizer, New York, New York) Inibidor da isoforma 165 do VEGF, Ranibizumab (Lucentis®; Genentech, South San Francisco, California) e bevacizumab (Avastin®, Genentech), fig 3, abaixo. O organograma ilustrado na figura 4, abaixo, mostra os tipos de tratamento do edema macular diabético de acordo com suas características.
E por último, se a doença causar seqüela visual irreversível, temos os auxílios de visão sub-normal, que utiliza lupas e telelupas para magnificação visual.
Nos últimos anos, aconteceram vários avanços no tratamento da RD determinados por estudos multicêntricos e novas perspectivas de melhores resultados surgiram com o aparecimento de novas medicações de aplicações intravítreas.

Fig. 1. Retinografia do olho esquerdo mostrando alterações microvasculares da retinopatia diabética.Fig. 2. Fundo de olho do paciente diabético ilustrando inúmeras marcas de laser
Fig. 3. Ilustração de injeção de medicação dentro do olhoFig. 4. Organograma para tratamento do edema macular diabético

19.6.12

THE TWILIGHT SAGA: BREAKING DAWN - PART 2 - Teaser

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Mais alguém surtando aí?
#ChegaNovembro

19.6.12

Saiba mais sobre Refluxo

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Sabe aquela queimação que sentimos às vezes na garganta ou azia? Esse incômodo pode ser chamado de Refluxo Gastroesofágico, que nada mais é que a volta do alimento, sólido ou líquido, do estômago para o esôfago.
Acontece que isso não é apenas um problema de adultos. Os bebês e as crianças também sofrem com vômitos e regurgitações principalmente após as mamadas e refeições. O esôfago é um tubo muscular que conduz os alimentos da boca ao estômago. Na sua parte inferior existe um esfíncter que se abre para a passagem do alimento e se fecha para que o alimento não volte. Quando o esfíncter é fraco ou imaturo, ele não segura o alimento no estômago, que acaba voltando para o esôfago na forma de regurgitação ou vômito. Agora já estamos mais por dentro do assunto.
Todas as pessoas já devem ter apresentado em algum momento da vida a volta do alimento do estômago em direção à boca sem que isso acarretasse em algum problema. Quando a freqüência, quantidade e duração são exageradas, o refluxo é considerado uma doença.
A grande maioria dos bebês apresenta refluxo gastroesofágico por causa da imaturidade do esfíncter esofagiano. É chamado de refluxo fisiológico, isto é, que faz parte do desenvolvimento infantil.
Vamos a algumas dúvidas que as mães normalmente tem em relação ao Refluxo.

É normal meu filho regurgitar? 

Depende. O bebê pode regurgitar ou golfar um pouco de leite depois de mamar ou até acabar vomitando de vez em quando, sem causa aparente. Pode ser que às vezes ele tussa depois de regurgitar, como se o leite tivesse entrado pelo "buraco errado". 

Isso tudo é normal e esperado em crianças de até1 ano, por isso, se seu filho não tiver nenhum outro sintoma, não há com o que se preocupar. 

Só mantenha uma fraldinha ou paninho de boca sempre à mão para emergências, e não se esqueça de colocar uma blusa extra para você na sacola do bebê, para o caso de um "acidente". 

Tanto bebês que mamam no peito quanto bebês que tomam fórmula podem regurgitar ou ter refluxo. 

Algumas crianças, no entanto, regurgitam em grande quantidade, chegando a afetar seu ganho de peso, causando dores de garganta e até problemas respiratórios, o que já indica um quadro bem mais sério de 
refluxo. 

Preciso falar com o médico? 

É sempre bom comentar com o pediatra o que está acontencendo com o bebê, mas é preciso mais urgência na atenção às regurgitações se: 

  • seu bebê parecer não estar ganhando peso
  • o bebê chorar muito sempre depois de mamar
  • ele estiver vomitando com muita frequência
  • ele começar a ter muita tosse
  • ele ficar irritado, curvando-se para trás, depois de mamar

O diagnóstico do refluxo pode ser apenas clínico, ou seja, baseado no exame físico do bebê e na descrição dos sintomas. Existem outros exames para investigar o refluxo, como um raio-X do sistema digestivo (o bebê precisa tomar um contraste). 
Você pode tentar em casa algumas medidas simples para ver se o problema melhora, como manter o bebê em posição ereta por 20 minutos depois de cada mamada e elevar um pouco a cabeceira do berço. 
Outra estratégia é aumentar a frequência das mamadas para diminuir a quantidade de leite em cada uma delas -- às vezes os bebês mamam demais de uma vez só, o que acaba provocando vômitos. 
Alguns médicos sugerem ainda que a mãe elimine o leite de vaca de sua própria alimentação, porque os sintomas de refluxo podem ser causados por intolerância a certas proteínas presentes no leite de vaca, que passam para o leite materno. O mesmo se aplica a bebês que tomam fórmula. 

Qual é a causa do refluxo? 

Bebês podem ter refluxo porque uma válvula que conecta o esôfago ao estômago, chamada esfíncter, está enfraquecida ou ainda não funcionando direito, permitindo que alimentos e sucos gástricos voltem do estômago em direção à boca. 
Lembra dos seus tempos de grávida? O aumento do útero pressionava esta mesma válvula, a sua, levando àqueles episódios de azia. 
Cerca de 50 por cento de todos os bebês apresenta algum tipo de refluxo, mas apenas em uma pequena porcentagem ele se torna um problema sério. Aos 10 meses, somente cerca de 5 por cento dos bebês ainda sofre com o refluxo. 

Existe algum tratamento médico para o refluxo? 

Nos casos mais graves, o pediatra pode receitar antiácidos, medicamentos anti-refluxo, produtos para engrossar um pouco o leite ou fórmulas anti-refluxo já prontas. Só use esse tipo de tratamento sob a orientação do médico. Talvez o pediatra prefira encaminhar o bebê para um gastroenterologista, que possa prescrever outros tipos de medicamentos. 
Crianças só são tratadas quando o refluxo realmente atrapalha a vida delas. Existem bebês que simplesmente regurgitam mais que os outros, mas não têm nenhum outro desconforto e se desenvolvem normalmente. Nesse caso, o tratamento não é necessário. 

O refluxo é grave? 

É importante acompanhar atentamente o ganho de peso de bebês com refluxo. Alguns bebês não engordam o suficiente porque não conseguem manter muito leite no estômago, e outros acabam perdendo o apetite por causa do desconforto causado pelo ácido. 
Existe também o risco de desenvolver esofagite, uma inflamação da mucosa do esôfago, que pode ser persistente e provocar problemas mais sérios no futuro. 
Se a regurgitação ou o vômito entrarem no sistema respiratório, o bebê pode adquirir problemas como pneumonia, tosse persistente à noite, sinusite (em crianças maiores) ou otite, por isso é bom ficar de olho em sinais dessas doenças. O ácido estomacal também pode prejudicar o esmalte dos dentes da criança. 
Em casos raros, o conteúdo gástrico não chega a sair na forma de regurgitação, mas fica entrando nas vias respiratórias, causando problemas. Por esse motivo, no caso de infecções respiratórias recorrentes ou tosse, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta. 
Mais que tudo, o refluxo pode dificultar muito a vida da família toda, pois os pais não conseguem aliviar o desconforto da criança, além de terem de lidar com o estresse de alimentá-la e mantê-la limpa. O consolo é lembrar que o refluxo vai embora sozinho, e um dia a choradeira, o cheiro de azedo e as constantes fraldinhas sujas serão só uma lembrança distante no seu passado. 

Em caso de refluxo ou resfriado no bebê, o colchão anti-refluxo adianta?

A posição elevada é sempre bem-vinda nos bebês, não só em casos de refluxo ou de resfriados acompanhados da incômoda obstrução nasal. 
Você pode sim usar o colchão anti-refluxo ou até a cadeirinha do carro, que mantém o bebê em até 45 graus de elevação. Mas é muito importante não utilizar travesseiros, devido ao risco de o bebê afundar a face em uma superfície fofa demais. 
Lembre-se de que travesseiros em geral não são recomendados ou necessários para bebês menores de 1 ano de idade. E o colchão deve ser firme, com apenas um lençol por cima, já que colchões e superfícies moles demais não são adequados para o sono do bebê. 

18.6.12

18/06 Dia do Químico

Postado por Autora Paula R. Cardoso Bruno |

Ramo da ciência que estuda as alterações e transformações sofridas pela matéria, incluindo solo, água, ar, poluentes, minerais e metais, bem como sua composição e propriedades, a química faz parte da nossa vida há milhões de anos.
Provavelmente, um dos primeiros fenômenos, relacionado à química e observado por nossos antepassados, foi a produção do fogo. Seu domínio veio logo a seguir, no período paleolítico, há 400 mil anos.
E quem está por trás desta ciência é o químico, realizando ensaios, experimentos, estudos e pesquisas para investigar as reações das substâncias.

O QUE FAZ?

O profissional de química tem um vasto campo de atuação. Da indústria à universidade, pode atuar em diversas áreas, desde que conjugue capacidade de análise e concentração com interesse pelas ciências e facilidade para matemática.
químico industrial, por exemplo, trabalha no controle de qualidade da produção, análise de materiais e dos produtos fabricados e pode pesquisar dados sobre a criação e o aperfeiçoamento de produtos.
Já na área de avaliação ambiental, o químico pode elaborar projetos de preservação do meio ambiente, bem como detectar substâncias e analisar possíveis danos à natureza causados por agentes poluentes.
E em instituições de ensino e pesquisa, pode lecionar ou desenvolver pesquisas que investigam processos e propriedades da química.

A CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS

A alquimia é considerada uma das ciências mais antigas, tendo influenciado todas as demais.
Precursora da química, seu objetivo era compreender a natureza e reproduzir seus fenômenos para atingir um estado superior de consciência.
Em seus experimentos de laboratório, os alquimistas buscavam duas substâncias: a pedra filosofal, capaz de transformar metais em ouro, e o elixir da longa vida, capaz de prolongá-la indefinidamente.
Além de legarem à química a descoberta de substâncias e experiências químicas, os alquimistas deixaram receitas sobre como obter a pólvora e o álcool através da destilação do vinho. Supõe-se que elementos como o arsênio, antimônio, bismuto, fósforo e zinco também foram por eles descobertos.

Curiosidades




Por que as pipocas estouram?
A "explosão" de um grão de pipoca quando aquecido é o resultado da combinação de 3 características:
1. O interior do grão (endosperma) contém, além do amido, cerca de 14% de água.
2. O endosperma é um excelente condutor de calor.
3. O exterior do grão (pericarpo) apresenta grande resistência mecânica e raramente possui falhas (rachaduras).
Quando aquecido intensamente, a água no endosperma sofre vaporização, criando uma grande pressão dentro do grão. O pericarpo atua como uma panela de pressão, evitando a saída do vapor de água até que uma certa pressão limite seja atingida. Neste ponto, ocorrem duas coisas: o grão explode, com som característico (pop!) e o amido do endosperma incha abruptamente, criando aquela textura macia.
Hummm... bateu uma vontade de comer pipoca!!!

Como funciona o air bag dos carros?
air bag é formado por um dispositivo que contém azida de sódio, NaN3. Este dispositivo está acoplado a um balão, que fica no painel do automóvel. Quando occore uma colisão, sensores instalados no pára-choques do automóvel e que estão ligados ao dispositivo com azida de sódio, produzem uma faísca, que aciona a decomposição do NaN3:
2NaN3(s) + O2 ® 3N2(g) + Na2O2(s)


Alguns centésimos de segundo depois, o air bag está completamente inflado, salvando vidas.

A química a bordo dos ônibus espaciais
A atmosfera
Os ônibus espaciais devem carregar tudo que necessitarão durante uma missão, desde combustível até o ar que será respirado pelos astronautas. No caso do ar, são necessários equipamentos que purifique a atmosfera dentro da nave, retirando o gás carbônico, CO2, produzido. Essa reciclagem da atmosfera é feita através de várias reações de óxido-redução.
Em missões curtas, todo o oxigênio é armazenado e não precisa ser regenerado. Somente o CO2 necessita ser removido. O dióxido de carbono é removido através de uma reação com hidróxido de lítio:

CO2(g) + 2 LiOH(s) ® Li2CO3(s) + H2O(l)


Mas por que hidróxido de lítio e não outro hidróxido de metal alcalino? Pelo fato de o hidróxido de lítio ter a menor massa molar. Um subproduto desta reação é a água, que pode ser utilizada nos sistemas de refrigeração da nave.
Em missões longas ou a bordo de estações espaciais, o oxigênio precisa ser regenerado. Um meio de se remover o gás carbônico e gerar oxigênio é a reação com superóxido de potássio:

CO2(g) + 4 KO2(s) ® 2 K2CO3(s) + 3 O2(g)


Em missões realmente muito longas, como a permanência em estações espaciais, outros processos de reciclagem de oxigênio precisam ser usados para um aproveitamento total dos recursos da nave. O dióxido de carbono pode reagir com hidrogênio, produzindo água:

CO2(g) + 2 H2(g) ® C(s) + 2 H2O(l)


O carbono produzido é utilizado em filtros para remover os odores da cabine (imagine o cheiro que deve ser dentro de um lugar onde as pessoas ficam meses trancadas e o banho é uma toalha úmida). O oxigênio e o hidrogênio podem ser gerados através da hidrólise da água:

2 H2O(l) ® 2 H2(g) + O2(g)


Para hidrolizar a água é preciso energia elétrica, que é fornecida através de painéis solares, localizados na parte externa da nave. Por este método, tudo o que é produzido é reaproveitado, aumentando a autonomia da missão.


Os combustíveis
Ao contrário dos automóveis, que são movidos pelo calor gerado dentro do motor, os veículos espaciais são movidos pelo impulso gerado pelos gases produzidos durante a combustão. E ao contrário dos automóveis, as naves precisam levar tanto o combustível quanto o oxidante. Em um ônibus espacial, aqueles dois foguetes laterais que podemos ver durante o lançamento estão cheios de combustível sólido. Esse combustível é formado por alumínio em pó (o combustível), perclorato de amônio (o agente oxidante, que também é um combustível) e óxido de ferro III (um catalisador). Estas substâncias são misturadas a um polímero e formam uma pasta, que é então injetada dentro dos tanques dos foguetes. Durante a decolagem de uma nave, uma das reações que ocorre é:


Fe2O3
3 NH4CLO4(s) + 3 Al(s)
®Al2O3(s) + AlCl3(s) + 6 H2O(g) + 3 NO(g)


Quando estes tanques ficam vazios,cerca de 3 minutos após a decolagem, eles são ejetados e uma equipe de resgate recupera-os no mar, para utilizá-los em missões futuras.
Depois de serem ejetados, entra em operação os motores da nave e eles passam a queimar o combustível que fica armazenado naquele tanque laranja, preso embaixo do ônibus espacial. Dentro desse tanque ficam armazenados hidrogênio e oxigênio líquidos, que quando queimam produzem vapor de água:

2 H2(l) + O2(l) ® 2 H2O(g)


Nas viagens à Lua, as naves das missões Apollo usaram outros tipos de combustíveis, pois hidrogênio e oxigênio são muito efusíveis, e os motores movidos à combustíveis sólidos têm o problema de serem difíceis de desligar e religar. Eram usados então dois líquidos, uma mistura de derivados de hidrazina (predominantemente metil hidrazina) e N2O4, que quando queimavam produziam um enorme volume de gás:

4 CH3NHNH2(l) + 5 N2O4(l) ® 9 N2(g) + 12 H2O(g) + 4 CO2(g)


Os combustíveis espaciais são geralmente perigosos. A metil hidrazina é um veneno mortal e o N2O4 é muito reativo, sendo armazenado em tanque resistentes à corrosão.

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